Pesquisas estimam que existam no Brasil cerca de três milhões de pessoas infectadas pelo vírus da hepatite C (VHC) e que 80% dos casos cronificam, ou seja, podem levar o paciente a desenvolver cirrose e câncer hepático. A doença é transmitida principalmente pelo sangue contaminado, mas também pode ser passada através das vias sexual e vertical (da mãe para filho).

Um dos problemas da doença é o fato do portador não sentir qualquer sintoma após a infecção do vírus. Somente em alguns casos, o paciente pode apresentar mal-estar, vômitos, pele amarelada (icterícia) e dores musculares. Porém, a maioria só percebe que está doente anos depois da infecção ou quando apresenta um caso grave da doença.

O diagnóstico é realizado através de pesquisa de anticorpos contra o vírus da hepatitie C, (o anti -VHC) e também durante exames de rotinas e investigação de outras doenças. Quando não há cirrose instalada, as chances de eliminação total do vírus do organismo variam entre 30% e 70%, dependendo do tipo de vírus. A cura é definida pela ausência de vírus no sangue seis meses depois de terminado o tratamento (DG)

Como se prevenir contra a hepatite C ou das complicações da doença
Não ingerir bebidas alcoólicas, se é ou foi portador do VHC;
Não utilizar drogas injetáveis;
Verificar se o material utilizado para coleta de sangue é descartável;
Fazer sexo com preservativo;
Tomar as vacinas contra as hepatites A e B, contra gripe todos os anos e contra pneumonia, se portador do VHC.