O transporte de oxigênio está na categoria de cargas perigosas, por isso requer atenção especial devido à sua natureza. Trata-se de uma carga muito delicada, com alta pressão dentro dos cilindros, portanto seu manuseio exige muito cuidado, manejo e segurança, mesmo se o recipiente estiver vazio.

Produtos de natureza perigosa são todos aqueles de origem química, biológica ou radiológica nocivos ao meio ambiente e população. Para  para transportar esse tipo de carga o motorista precisa ter o curso de Movimentação de Produtos Perigosos (MOPP).

De acordo com o CEO da TransRuiz, Antonio Ruiz,  por se tratar de uma carga de grande importância para o País, a empresa investe na qualificação de seus funcionários, apostando em cursos e certificados para que haja a melhor condução do produto.

“Aqui na transportadora, nós temos treinamentos específicos para cada operação. Por exemplo, uma vez por ano chamamos um instrutor para oferecer um treinamento no transporte de cilindros, o que auxilia no manuseio, nas boas práticas e no conhecimento sobre como proceder em casos de emergência”, disse Ruyz.

O executivo lembra que no pico da  pandemia, a atuação da transportadora foi muito importante para o abastecimento de hospitais do Oeste do Paraná (sua região) e também de diversas localidades do sudoeste do Estado que necessitavam de reabastecimento contínuo e em grande escala para atender às demandas causadas pelos problemas respiratórios da covid-19.

Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados (Abiclor), devido qualificação do setor e do trabalho desenvolvido pelos profissionais da área nas últimas décadas, além de diversos cuidados exigidos pelo transporte de produtos perigosos, o número de acidentes a cada 10 mil viagens não ultrapassa 0,30. Os números fornecidos pela entidade são de 2017.