Com o início das férias escolares e a aproximação das festas de final de ano, a Gates recomenda verificar as correias, tensionadores e mangueiras dos veículos. Para isso, a empresa reuniu dicas práticas de inspeção e manutenção preventiva de sua linha de produtos.

As mangueiras e abraçadeiras, expostas ao calor intenso sob o capô, poluição e vibrações do motor, merecem atenta inspeção visual, principalmente se tiverem mais de um ano ou 60.000 km. No sistema de arrefecimento, é importante procurar vazamentos nas conexões das mangueiras com o radiador, vaso de expansão, bloco do motor, etc. Caso ocorra, confira o aperto das abraçadeiras e se não resolver o problema, o ideal é trocá-las e, se preciso, também as mangueiras.

Todas as mangueiras do veículo – sejam de água, combustível, freios, fluido da direção hidráulica, ar-condicionado, etc. – precisam estar com a borracha perfeita, sem sinais de trincas, malha aparente, desgastes, deformações ou amolecimentos. Ao encontrar esses problemas, o ideal é trocar a peça e garantir que a origem da falha foi sanada. Por exemplo, um mau funcionamento da bomba d\’água, vazamento de óleo sobre a mangueira ou quebra de um suporte que gerou o desgaste por contato direto.

Na maioria das vezes, os tensionadores e polias das correias \”avisam\” quando estão com problemas. O primeiro sinal é o aparecimento de ruídos estranhos no funcionamento do motor, principalmente quando as luzes estão acesas e o desembaçador ligado, o ar-condicionado no máximo ou ao virar o volante, nos carros com direção hidráulica.

Para procurar falhas nesses componentes, o ideal é ligar o carro, todo o sistema de iluminação e, se houver, acionar o ar e a direção. Com o sistema \”carregado\”, passe a procurar por ruídos anormais e as suas origens, além de folgas ou vibrações excessivas, desalinhamentos, trincas e amassados, vazamentos de graxa ou engripamentos.

A empresa recomenda que a correia sincronizadora seja trocada sempre de acordo com as indicações do fabricante do veículo ou, em média, a cada 40.000 km (correias em Cloropreno, para veículos fabricados até 1995) ou 60.000 km, no caso da nova geração em HNBR. Antes de viajar, o ideal é pedir ao mecânico que faça uma inspeção visual da peça e do tensionador.

As correias V e micro V também merecem uma atenção especial, pois acionam componentes vitais, como alternador ou ventilador do radiador nos veículos mais antigos. Por isso, é importante trocá-las dentro dos períodos indicados ou, em média, a cada 40.000 km.

Na inspeção visual, é necessário buscar sinais de trincas na borracha, desgastes irregulares, vitrificação, desprendimento de partes, trabalho em posição forçada, desalinhamento em relação às polias e até se pedras ou outras sujeiras não entraram nos canais da correia. Nos sistemas antigos, também é preciso ajustar a folga.