Cerca de 1.630 viagens de carretas por mês sairão das ruas e estradas paulistas, depois que Moinhos Santo André e Progresso passarem a utilizar vagões de trem para o transporte de seus produtos. As duas empresas estão investindo R$ 2 milhões na reativação de ramais e reforma de 65 vagões, com término previsto para abril de 2004. A recuperação custará R$ 900 mil e os investimentos em remodelação do desvio ferroviário estão estimados em R$ 1,1 milhão. A rota consiste no desembarque de produtos vindos da Argentina para o Porto de Santos e o Moinho Santo André é responsável pelo transporte na direção Santos-Santo André, enquanto que o Moinho Progresso responde pela operação Santos-Lapa. Com isso, as carretas que transportam para essas empresas deixarão de rodar pelo complexo Anchieta/Imigrantes, que faz a ligação da Grande São Paulo com a Baixada Santista. Segundo o empresário que administra os dois moinhos, João Batista Cardoso, “com a troca do caminhão pelo trem houve redução de 15% no valor do frete.”