A DaimlerChrysler do Brasil pretende fabricar 40 mil veículos comerciais, entre 25 mil caminhões e 15 mil ônibus, e se tornar o segundo maior do País em volume de produção. Somente em 1997 a companhia atingiu a marca de 40.477 unidades fabricadas. A empresa irá contabilizar um faturamento este ano de R$ 6 bilhões, enquanto no ano passado registrou R$ 6,8 bilhões. Já as exportações em 2003 deverão chegar a U$ 600 milhões e em 2002 foram U$ 500 milhões. “Em 2003, o câmbio nos favoreceu e nos conduziu ao lucro”, comenta o presidente da DaimlerChrysler do Brasil, Ben van Schaik. Em São Bernardo do Campo/SP, a empresa produz motores, blocos, eixos e câmbios, todos com produção em crescimento. Schaik reconhece que o País está mais confiável. “Temos poucas greves. Isso é bom, pois as subsidiárias passam a depender dos nossos componentes. Desde 2000, as vendas internas de caminhões acima de seis toneladas estão no patamar de 60 mil unidades. Isso dá estabilidade e nos estimula a investir.” Apesar do otimismo, Shaik está inconformado com as elevadas taxas de juros praticadas no País. “A taxa selic está em 17,5% ao ano, mas na ponta o consumidor paga 70% ao ano. Isso é horrível e impede o Brasil de crescer e ampliar os empregos”, finaliza.