O aumento de 12,09% no preço da gasolina, 20,5% no óleo diesel e 22,8% no gás liquefeito, que passou a vigorar desde ontem (04/11) pegou de surpresa os consumidores. A Petrobras justificou o reajuste pela permanência do dólar em patamares acima dos que foram adotados pela empresa na definição dos preços que vigoravam até agora. Segundo a companhia, o impacto do aumento para os consumidores deverá ser, em média, de 9% para gasolina, 17% para o óleo diesel e 12% para o GLP. Porém, em alguns postos a gasolina ultrapassou o valor de R$ 2,00, ou seja, um reajuste de 15%. De acordo com pesquisa realizada pelo Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo (Sincopetro), com 140 postos, o diesel aumentou, em média, 20% e a gasolina aditivada 9,57%. O presidente do Sindicato das Empresas Revendedoras de Combustíveis do Paraná, Estado em que o preço do litro da gasolina também ultrapassa de R$ 2,00, Roberto Fregonese, disse que o valor só ficará “equacionado” a partir do momento que o governo definir a base de cálculo do ICMS.