A utilização do ramal ferroviário pela Monsanto, que liga o Porto de Santos a Guaratinguetá/SP, no Vale do Paraíba, retira uma média de 230 caminhões por mês da rodovia Presidente Dutra. Com isso, a empresa diminui o risco de acidentes envolvendo veículos de carga nessa rodovia. Segundo o gerente de Logística da Monsanto, Mário Morhy, a empresa terá uma economia de 20% a 26% nos custos de transporte. O terminal era de exclusividade da Basf e agora passa a movimentar mais de cinco mil toneladas do herbicida Roundup, produzido pela unidade da Monsanto, localizada em São José dos Campos/SP. Só a mudança de transporte da matéria-prima de herbicídas para o sistema ferroviário deverá subtrair da Via Dutra cerca de seis mil veículos de carga por ano. A MRS Logística, concessionária de transporte ferroviário da malha Sudeste, que atende a demanda da Monsanto, também negocia com a Volkswagen para a operação compartilhada do trem expresso, a partir de abril de 2004, que deverá transportar componentes importados até a fábrica de Taubaté/SP. A General Motor também é outra importante usuária da malha ferroviária da MRS no Vale do Paraíba.