Por Daniela Giopato

A 15ª Pesquisa Rodoviária, realizada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e o Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Sest Senat), avaliou este ano 98.747 mil quilômetros de estradas pavimentadas (1.802 a mais do que o analisado na pesquisa anterior), o que representa 100% da malha federal, principais rodovias estaduais e as concessionadas. Desse total, segundo o estudo, 57,4% da extensão apresentaram deficiências em relação ao pavimento, à sinalização e a geometria da via, problemas que afetam o conforto e a segurança.

O trabalho revelou também que 12,6% da malha pesquisada são consideradas ótimas, 30% boas, 30,5% regulares, 18,1% ruins e 8,8% estão em péssimas condições. Em relação às regiões, o Sudeste aparece como a que apresenta rodovias em melhores condições. Do total de 26.778 km avaliados, 24,6% são classificados como em ótimo estado; 30,7% como bom; 28,2%, regular; 13,2%, ruim e 3,3%, péssimo. Na Região Sul, do total de 16.199 km analisados, 19,7% foram avaliados como em ótimo estado; 40,7% em bom estado; 26,3% classificados como regulares; 10,7% como ruins e 2,6% como péssimas.

Já no Nordeste dos 25.820 km estudados, 3,8% das estradas foram avalizadas como ótimas; 33%, boas; 32,8%, regulares; 17,7%, ruins e 12,7%, péssimas, ou seja, mais de 60% apresentam problemas. Dos 14.151 km de rodovias avaliados no Centro-Oeste, 6,4% estão em ótimas condições; 22,7% em bom estado; 35%, regulares; 26,7%, ruins; e 9,1% em péssimo estado. E na região Norte, dos 9.799 km analisados, 0,8% das estradas são ótimas; 12,7% boas; 31,4% regulares; 31,8% ruins e 23,2% péssimas.