Por João Geraldo

O conglomerado de empresas Randon fechou o ano de 2011 com receita bruta de R$ 6,4 bilhões e registrou crescimento de 14,1% sobre 2010. Veículos e implementos responderam por 49,72% das vendas, as autopeças 48,79% e os serviços e financiamentos 1,49%. As vendas consolidadas para o exterior totalizaram 294,4 milhões de dólares, 22,5% sobre os 240,2 milhões alcançados em 2010. De acordo com Schmitt, um dos destaques no mercado externo foi a comemoração de 1.500 produtos CKD montados no Quênia, Uganda, Burundi e Tanzânia. Atualmente circulam nestes paises implementos da marca, como basculantes, tanques plataformas e bases de container. Mais da metade dos produtos das empresas Randon (52%) seguem para países da América Latina e outros 28% para países do Nafta (Canadá, Estados Unidos e México). Para Astor Milton Schmitt, diretor corporativo e de relações com investidores, o resultado é muito positivo diante do cenário existente no final de 2010, quando não havia expectativa para o Brasil repetir a taxa de crescimento, a crise europeia se desenhando e Estados Unidos com problemas desde 2008, entre outras apreensões. “O ano foi surpreendente, mas o número mais brilhante em termos de crescimento está nas exportações”, disse o executivo. A Randon, que este ano comemora 63 anos de atividades, se posiciona como a quarta maior fabricante de implementos do mundo, com 17 plantas industriais, sendo seis fora do Brasil (Estados Unidos, Argentina, Chile, Argélia, Egito e Quênia). Para 2012, a companhia trabalha com a expectativa de manter o ritmo de crescimento dos últimos anos, de 17,1%, porém, não descarta a possibilidade de o mercado de caminhões sofrer uma queda de cerca de 10% que poderá refletir no setor de autopeças.