A idéia não é nova e já houve até empresas que tropeçaram no negócio de frete eletrônico. E mesmo com a resposta negativa do mercado tem gente que ainda aposta neste tipo de empreendimento, como por exemplo, a empresa TWD, que está operando uma bolsa de fretes, com o objetivo de ser uma proposta rentável e também facilitar a vida do carreteiro autônomo e empresas de transporte para que não rodem com o caminhão vazio. “A bolsa frete começou com uma parceria forte, com 42 pontos de consulta”, comenta Arnaldo Jr idealizador do projeto ao se referir às revendas Michelin do Estado do Paraná e as cidades de Campinas e São Paulo que aderiram ao projeto.
As revendas, explica JR, estão preparadas para cadastrar e fornecer informações de fretes para transportadores, que podem também fazer busca por cargas no próprio local. Uma carga de Porto Alegre para Fortaleza, por exemplo, interessa para qualquer transportador, mas existe a questão de como encontrar carga de retorno. É neste ponto que a bolsa de fretes mostra sua eficiência.
A mecânica do negócio é simples. O motorista introduz no sistema a região e a cidade da partida e chegada da carga, além de outras informações tais como data da carga, peso máximo, tamanho do caminhão, tipo de mercadoria etc. Após estes dados fornecidos, ele terá na tela uma lista das ofertas de cargas e seleciona a que lhe interessa e contata a pessoa (também indicada na tela) para a possível contratação do transporte. O serviço (www.bolsafretes.com.br) tem também à disposição uma bolsa de veículos para quem procura caminhão e não carga(JG).