A Volvo, conhecida como a marca que mais investe em segurança, está formando no Brasil, a exemplo do que já existe na Suécia, um grupo para estudar os acidentes envolvendo caminhões. A expectativa é cobrir entre cinco e oito acidentes por ano, analisando tudo que for possível envolvendo a ocorrência, tais como condições de tráfego, do veículo e do motorista, entre outros itens relevantes ao fato.
“Um dos objetivos deste trabalho é ter um banco de dados confiável sobre acidentes e aqui no Brasil temos dificuldades em construir algo assim”, adianta o gerente de serviços da Volvo do Brasil Veículos Ltda, Guilherme Blaschke, que irá coordenar o trabalho no País. A meta do grupo é ter as informações sobre as causas dos acidentes e as necessidades do mercado para desenvolver os produtos necessários para reduzi-los.
A expectativa é fazer um trabalho pelo menos parecido com o realizado na Europa, onde em 1969 foi criado dentro da Volvo um grupo de investigação de acidentes. Até hoje já foram analisados cerca de 1.500 ocorrências. De acordo com Claes Avedal, responsável pela equipe, existem três principais fatores que fazem as ocorrências: o meio ambiente, o veículo em si e o ser humano, sendo este responsável por 90% dos casos, conforme apontam os levantamentos.
Avedal defende que é preciso desenvolver sistemas que façam o motorista errar menos. Controle de rádio no volante, microfone para telefone celular e boa ventilação na cabine e baixo nível de ruído são apenas algumas entre muitas outras providências que agem positivamente sobre o carreteiro. “ O ambiente do motorista é importante. É bom lhe proporciona mais condições de estar alerta”, adverte o especialista em segurança de trânsito(JG).
