Os carreteiros sabem que hoje em dia os motores ultrapassam a barreira de um milhão de quilômetros rodados sem a necessidade de grandes intervenções. Um dos responsáveis pela longevidade dos propulsores é a qualidade dos lubrificantes atuais e também da forma como são construídos os engenhos mecânicos, mas é sabido, também, que sozinhos não fazem milagres, por isso é preciso que o motorista esteja atento ao veículo.

Uma maneira que contribui para se obter maior quilometragem sem grandes intervenções no motor e no trem de força (motor, câmbio e diferencial) é seguir as orientações do fabricante do veículo.

Estes são os três principais itens que colocam o caminhão em movimento e um problema em qualquer um deles o faz parar. Ou, no mínimo, reduz seu rendimento.

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unca é demais verificar o nível do óleo do motor. O ideal é proceder uma checagem diária e a troca deve ser realizada sempre de acordo com as instruções do manual do veículo. Isso inclui periodicidade entre as trocas e tipo de lubrificante a ser utilizado.

Diego Comolati, relator de assistência técnica da Associação Brasileira dos Distribuidores Volkswagen (ACAV), lembra que além do motor outros itens do caminhão merecem atenção do carreteiro. Ele ressalta a importância de se criar uma rotina diária de itens a serem verificados.

Sua lista de itens inclui checagem do indicador de manutenção do filtro de ar e do líquido do sistema de arrefecimento.
Drenar a água do filtro de combustível também faz parte da rotina de inspeção, assim como uma verificação diária do funcionamento de todas as luzes do veículo.

Comolati adverte que um dos descuidos mais frequentes em relação aos cuidados com o caminhão é a falta da drenagem do sistema de ar dos freios. O descuido tem custo em forma de manutenção constante nas válvulas do sistema de freio. (JG)