Por João Geraldo
Depois de ter passado por uma primeira fase de nacionalização envolvendo elementos do quadro do caminhão, sistema de exaustão, rodas e pneus, o Mercedes-Benz Actros acaba de ter concluída sua segunda fase do programa, na qual o veículo atingiu índice de 60% de nacionalização. Isso significa que o modelo mais pesado e completo da marca alemã, comercializado no Brasil, pode ter 80% do seu valor total financiado com as condições do BNDES Finame.
A segunda fase, focada na economia e conforto, nacionalizou componentes do sistema de suspensão a ar, os eixos sem redução nos cubos, sistema pneumático de freio, bancos e sistema elétrico, o qual exigiu também da engenharia da Mercedes-Benz brasileira a montagem de um novo processo de manufatura para o chicote modular, pioneiro na produção de caminhões da fábrica no Brasil.
A expectativa da empresa é de completar a terceira e última etapa do programa em 2015, a qual incide em produzir motor e sistemas de combustível e de direção hidráulica aqui no País. O propulsor será o OM 457 (de seis cilindros em linha) aplicado nos pesados da linha Axor, porém com maior potência. Os atuais cavalos-mecânicos da linha Actros (2546 6X2 e 2646 6X4) são equipados com motor V6 de 456cv de potência, ambos para operações em longas distâncias.
Ao anunciar a conclusão da segunda fase de nacionalização do Actros, Phillip Schiemer, presidente da Mercedes-Benz do Brasil e CEO para a América Latina, destacou que mais uma vez a empresa estava reafirmando a confiança do Grupo Daimler e o compromisso com o País. “Somos otimistas e acreditamos no potencial do mercado brasileiro para continuar crescendo”.