Desde a inauguração há quase 70 anos, a via Dutra passou ligação entre as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo para uma dos mais importantes corredores de produção brasileira

Inaugurada em 19 de janeiro de 1951, a via Dutra (BR-116 RJ/SP), principal ligação rodoviária entre os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro, acabou de completar 69 anos na posição de um dos maiores corredores de carga do País. Em seus 405 quilômetros entre as duas capitais, a estrada corta 34 cidades e tem registro médio de 42 mil veículos por dia, por onde trafega cerca de 50% do Produto Interno Bruto (PIB) do País.

O planejamento da BR-2, (atual via Dutra) começou nos anos de 1940, porque a antiga Rio – São Paulo, aberta pelo presidente Washington Luiz, na década de 1920, já estava insuficiente para atender com eficiência o fluxo da época, estimado em no mínimo 1.000 veículos/dia.

A denominação atual veio somente anos depois, em homenagem ao general Eurico Gaspar Dutra, presidente da República que inaugurou a estrada. Diferente do que é hoje, a então BR-2 contava com pista simples em quase toda sua extensão. Era duplicada apenas em trechos de 10 quilômetros entre as cidades de São Paulo e Guarulhos. Outros 46 quilômetros de pista dupla eram entre a avenida Brasil e a Garganta da Viúva Graça, atual Seropédica.

Havia também trechos sem pavimentação entre Guaratinguetá e Caçapava/SP, e de cerca de seis quilômetros nas proximidades de Guarulhos/SP. A duplicação total da rodovia teve início somente entre o final de 1950 e 1960, sendo concluída em 1967. Um dos destaques da rodovia Dutra é a Igreja Basílica de Aparecida, em Aparecida/SP.

CONCESSÃO– Foi a partir de março de 1996, quando a rodovia passou a ser administrada pela CCR NovaDutra e a ter praças de cobrança de pedágio. Em 23 anos de administração, rodovia passou por um processo de transformação, com investimentos e ações que a tornaram mais segura e confortável aos usuários. Parte das melhorias estão nos novos trevos, pontes, viadutos, passarelas e dispositivos de segurança que foram implantados na rodovia. (JG)