Em um País onde morrem anualmente cerca de oito mil pessoas em acidentes de trânsito envolvendo caminhões, das quais 2.400 das vítimas são carreteiros, a atividade profissional do transportador rodoviário de cargas pode ser classificada entre as de maior risco e, consequentemente, exige uma atenção especial, tanto por parte do governo quanto dos operadores de logística e os embarcadores (donos das cargas).
Os dados sobre os óbitos são de pesquisa do IPEA (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicada), apresentados em encontro realizado pela Control Loc, com participação de empresários e executivos dos segmentos de transporte de cargas, logística seguros, em São Paulo, no mês de novembro, no qual foi mostrado uma solução baseada na combinação de rastreamento e monitoramento com as de telemetria, serviço já utilizado por alguns clientes da empresa.
Para André Fernando Rossetti, diretor-presidente da Control Loc, tudo depende da disseminação dessa tecnologia como instrumento capaz de gerar o máximo de condições de segurança do veículo e do condutor. A partir da telemetria, conforme explica Rossetti, é possível controlar on line todos os detalhes da operação de um veículo, tais como a velocidade, aceleração, marcha, freadas, rotação do motor e etc, além da região em que ele se encontra. Outra informação é se o motorista está na banguela em trecho de rodovia onde essa prática pode resultar em acidente e também conhecer as condições de dirigibilidade do motorista, se ele está um longo tempo ao volante e, assim, evitar a fadiga, uma das causas dos acidentes envolvendo veículos de carga(DG).
