Independente da qualificação do transportador rodoviário de carga, os pneus merecem muita atenção, porque representam, ao lado do combustível, custo com segurança, ao qual pode se incluir seguro do veículo e sistema de monitoramento e rastreamento, uma boa parcela no cálculo das despesas no transporte.

Os fabricantes do setor tem por hábito fazer recomendações que incluem regras básicas como alinhamento, balanceamento e calibragem correta. Além disso, pedem para os motoristas evitarem patinagens, porque aceleram o desgaste da banda de rodagem; freadas bruscas; choques; buracos; meio-fio e pancadas em cabeceiras de pontes, porque são itens que também contribuem para reduzir a vida útil dos pneus.

Sempre que possível e em contato com motoristas de caminhão, representantes das empresas do setor, sejam fabricantes de pneus ou de materiais para reforma, procuram alertar os carreteiros e dar dicas de como aumentar a vida útil dos pneus.

A maioria dos carreteiros conhece as dicas básicas, porém nunca é demais lembrar também que se deve evitar cargas e velocidades superiores àquelas indicadas no pneu. As folgas no sistema de suspensão e direção do veículo (ponteiras e terminais, rolamentos e embuchamentos, entre outros, também são inimigos dos pneus.

Os fabricantes aconselham os carreteiros ficarem sempre atentos aos pneus e prestar atenção na banda de rodagem para a incidência de desgaste anormal, cortes, deformações ou corpos estranhos, tais como pregos, pedaços de metais e outros objetos que podem se fixar na banda de rodagem. É importante não esquecer também que o limite da profundidade dos sulcos da banda de rodagem é de 1,6 mm. Abaixo desta medida, já passou da hora da troca do pneu ou da banda, no caso da recauchutagem.