Por João Geraldo
Mauro Yoshita, presidente, da Companhia Regional de Armazéns Gerais e Entrepostos Aduaneiros (Cragea), um terminal rodo-ferroviário instalado na rodovia Índio Tibiraçá, entre os municípios de Ribeirão Pires e Suzano, na região metropolitana de São Paulo, foi objetivo quando afirmou que o conforto proporcionado pela cabine e a dirigibilidade contribuíram na decisão da empresa para que optasse pela aquisição de caminhões semipesados da marca Volvo VM para a sua frota.
As palavras de Yoshita – que já tem modelos FH 12 em sua frota – soaram como elogio para o presidente da Volvo do Brasil, Tommy Svensson, o diretor de desenvolvimento, Sérgio Gomes e do gerente de vendas da área de semipesados, Reinaldo Serafim. Os três executivos da montadora se encontraram com o empresário na ocasião em que foram fazer a entrega para o empresário do milésimo Volvo VM vendido desde o lançamento, em setembro de 2003.
Pelos números da montadora, 50% dos VM são aplicados para o transporte de carga geral, 30% baú/sider, 8% tanque, 4% construção e 1% em outras aplicações. Mais da metade (55%) – incluindo modelos de 16 e 23 toneladas – opera em roteiros regionais, de 50 a 250 quilômetros; 25% estão rodando em rotas acima de 250 quilômetros (23 toneladas) e 20% (16 toneladas) em trechos locais de até 50 quilômetros.
Atualmente o VM é disponibilizado com motorização de 210 e 240cv e dois tipos de cabine, mas a Cragea, por exemplo, já utiliza o veículo na versão cavalo-mecânico. A Volvo nada tem a ver com a transformação do veículo, mas encara a decisão com otimismo, porque está sendo aplicado corretamente, e não seria surpresa se lançasse um cavalo VM por ocasião da apresentação da versão com motor eletrônico, nos próximos meses. A Cragea utiliza o veículo também como romeu-e-julieta.
Por enquanto, a montadora está mais preocupada em aumentar sua participação no segmento de semipesados e fechar 2004 com cerca de 1.600 unidades e 2.200 no ano que vem. Nessa conta pode incluir os modelos exportados, porque o veículo já é vendido para os mercados chileno, argentino, peruano e da República Dominicana.