Por Daniela Giopato
O aquecimento do mercado de caminhões foi o principal fator que contribuiu para o segmento de motores fechar o ano de 2010 com resultado acima das metas previstas. É o caso da MWM International, que considerou 2010 como o melhor ano da empresa em 57 anos de operações na América do Sul, ao atingir a marca de 144 mil motores produzidos. Em 2011, a meta da empresa é de crescer até 11%, o que representará 160 mil unidades de propulsores produzidos. As expectativas são também positivas, principalmente pela introdução da nova fase de atendimento à legislação de emissões de gases, a Conama fase 7, no qual os veículos serão equipados com motores Euro V.
O presidente da empresa, José Eduardo Luzzi, ressalta que 2011 será um ano de preparo para uma nova etapa que se iniciará em 2012, e que a empresa irá investir US$ 85 milhões em aumento de capacidade, desenvolvimento tecnológico e novos equipamentos. O valor faz parte da meta de investimento na ordem de US$ 345 milhões programados para o período entre 2010 e 2015. “Estamos adaptando nossas plantas para aumentar a produção, atender o ritmo de crescimento do mercado interno e os novos contratos de exportação”, explica.
A empresa anunciou que está testando e pesquisando a tecnologia para emissões Euro VI e lembra já estar preparada para atender a fase P7 do Proncove – Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores, equivalente a legislação de emissão Euro V, que entrará em vigor no Brasil em 2012.
O gerente de divisão de desenvolvimento do produto, Domingos Carapinha, explica que a empresa é globalizada e, em breve, alguns mercados exigirão níveis Euro VI. “Hoje, já fechamos contratos de motores com tecnologia Euro V, como o MaxxForce 3.2H”. Carapinha afirma que entre os benefícios que a tecnologia Euro V irá proporcionar ao consumidor final está a redução do consumo de combustível. “Além do ganho ambiental, devido à redução da emissão de poluentes, o motor com tecnologia Euro V oferece melhoria no consumo de combustível, diminuição no consumo de óleo lubrificante, maior torque e densidade de potência”, ressalta o gerente. Em relação ao Euro VI, Carapinha explica que o diferencial será a unificação das rotas de emissões EGR e SCR.