O carreteiro sabe que pode perder parte do lucro obtido com sua atividade de transporte se não cuidar bem dos pneus do seu caminhão. Isso porque são componentes de contato entre o veículo e o solo, sofrem desgaste e por isso podem ter o tempo de vida útil maior ou menor dependendo da forma como são tratados e das condições de uso.
Devido a importância do assunto, a DPascoal, um dos grandes distribuidores de pneus do País, está prestando orientação aos motoristas. O primeiro ponto a ser destacado é a pressão dos pneus, cuja calibragem deve ser observada com freqüência, a cada 15 dias ou uma vez por semana, no mínimo. Além disso, os pneus devem ser calibrados sempre frios. Outro ponto a ser destacado em relação aos pneus é o rodízio. A recomendação da empresa é para que seja feito a cada 13 mil quilômetros rodados, em média. Balanceamento e alinhamento das rodas são igualmente importantes para se obter uma maior quilometragem em boas condições, porque a irregularidade nos dois casos provocam desgaste rápido e acentuado da banda de rodagem, além de prejudicar a dirigibilidade do veículo.
De modo geral, é muito importante o posicionamento correto dos eixos e rodas do veículo, para que as mesmas rodem livres, sem deslizamentos ou arrasto, para se evitar desgaste excessivo dos pneus, consumo de combustível elevado e ação nociva sobre componentes do sistema de suspensão.
A manutenção preventiva dos pneus tem sido uma boa medida para quem vive do negócio de transporte e já se tornou uma rotina em várias transportadoras. Talmo César Pedroso, diretor operacional da Transportadora Sulista, de Curitiba/PR, explica que na sua empresa é normal a manutenção preventiva para se verificar geometria, balanceamento e cambagem dos pneus. Os motoristas recebem também treinamento de “direção econômica” na qual um dos itens é o “controle absoluto dos pneus”, que possibilita aos motoristas aprenderem noções de calibragem, que não devem subir em guias, arrastar os pneus e os cuidados com possíveis objetos e buracos na pista.
“Com isso conseguimos, em quatro anos de implantação do programa, aumentar a vida útil dos pneus de 280 para 320 mil quilômetros rodados”, conta Pedroso. Outra medida importante para se obter maior aproveitamento é o uso do pneu específico para o tipo de percurso percorrido pelo carreteiro.
E para determinar a profundidade dos sulcos da banda de rodagem e saber com maior precisão o momento da troca ou da reforma, o ideal é usar um profundímetro. Uma promoção da DPascoal está distribuindo um aparelho para cada dois pneus comprados ou a cada duas recapagens(JG).
