Lançado em 1993 consórcio da Volvo já teve comercializado mais de 50 mil cotas e se posiciona como uma opção viável para motoristas autônomos e pequenos frotistas conseguirem ter acesso ao caminhão novo
Por Daniela Giopato
O Consórcio Volvo, produto da Volvo Financial Service, braço financeiro da montadora, está completando 25 anos de operação no Brasil. A modalidade iniciou suas atividades em 1993, mesmo ano em que as primeiras unidades do FH começaram a chegar no Porto de Paranaguá. Desde então, foram comercializadas 51 mil cotas e emitidos mais de R$ 5 bilhões em cartas de crédito para o cliente utilizar na aquisição de caminhões, ônibus e máquinas de construção.
A marca contabiliza a abertura de mais de 170 grupos, com recordes atingidos nos últimos três anos, alcançando cerca de R$ 1 bilhão anuais em novas vendas de cartas de crédito. Atualmente, a VSF conta com 10 mil cotas ativas. “Com base nesses números podemos dizer que o consórcio ajuda a movimentar a economia e a melhorar os negócios dos frotistas e transportadores”, afirmou o diretor comercial de financiamentos e consórcios da VFS, Valter Viapiana.
Para o presidente da entidade, Ruy Meirelles, muitos dos clientes começaram junto com o consórcio de modo pequeno, comprando de um a dois caminhões e ao longo do tempo foram incorporando mais veículos. Hoje, conforme diz, são exemplos de empresas de sucesso. O executivo reforça que a modalidade oferecida pela Volvo se transformou numa importante ferramenta de renovação e ampliação de frotas.
O sistema de consórcio está presente em praticamente todos os setores da economia e teve participação de 3,1% do PIB no ano passado, destacou o presidente executivo da ABAC (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcio), Paulo Roberto Rossi. Segundo ele, com mais de sete milhões de participantes, o consórcio tem grande importância na indústria automotiva. Ainda de acordo com Rossi, 86% dos usuários pertencem ao segmento de veículos automotores, e desse total, 5% estão ligados aos caminhões, equipamentos de construção, máquinas agrícolas e implementos.
Apesar de a modalidade ser oferecida para todo tipo de cliente, as vantagens oferecidas pelo consórcio vão de encontro com as necessidades de pequenos frotistas (de até 10 caminhões) e motoristas autônomos, conforme acrescentou Viapiana. Entre as vantagens, ele destaca a isenção de taxas de juros, parcela reduzida até a contemplação, planos longos e flexíveis e, para os autônomos, o benefício de iniciar um histórico de crédito e futuramente conseguir ter um financiamento aprovado.
“Além disso, são 100 meses para pagar. Este prazo longo e com parcelas menores ajuda o pequeno frotista e o autônomo a se programarem. E quando contemplados, conseguem adquirir o veículo de uma maneira rápida e sem burocracia”, reforçou.
Ao longo dos anos foram incorporadas algumas vantagens aos clientes do consórcio. A mais recente é o aplicativo para celulares e tablets para facilitar ao consorciado o acesso as informações da sua cota. O APP traz vantagens como a geração de boletos, ofertas de lance e o acompanhamento das assembleias ao vivo, assim como a visualização dos resultados. “O cliente pode ainda ver os resultados de assembleias anteriores, consultar calendários das próximas, visualizar o estrato das contas e checar todas as informações como parcelas pagas, saldo devedor, datas e pagamentos a vencer, valor do crédito, entre outros”, explicou Viapiana.
Assim com o consórcio, a Volvo Financial Services também está comemorando 25 anos no Brasil e nasceu como um banco no início dos anos 90. “A criação do banco foi o embrião da VFS no mercado, que mais tarde passou a oferecer um leque inteiro de soluções financeiras”, disse Meirelles. Atualmente, a VFS financia 40% das vendas do Grupo Volvo no País, ou seja, a cada 10 produtos vendidos da marca, quatro deles são por meio de alguma modalidade de financiamento. “Desde setembro passado, o Finame, que ainda é a principal modalidade de financiamento, sobretudo para grandes frotistas, utiliza a TFB (Taxa Fixa BNDES), deixando de lado a TJLP que era vinculada à inflação”, concluiu Meireles.
