A Polícia Rodoviária Federal registrou 110 mil acidentes nas estradas federais durante o ano de 2004 e outros 42 mil entre janeiro e maio deste ano. Diante desta realidade, a qual o número de acidentes é crescente, o tacógrafo se tornou um dos equipamentos mais importantes para garantir a segurança nas estradas brasileiras. Porém é imprescindível que seja utilizado corretamente e fiscalizado pelos agentes de trânsito municipais, estaduais e federais.

Especialistas do setor acreditam que o aparelho vem sendo utilizado de maneira incorreta pelas empresas transportadoras de carga e de passageiros e não passa pelo crivo dos agentes fiscalizadores. Afirmam, também, que caso houvesse fiscalização não aconteceriam tantos acidentes e mortes nas rodovias. Além de uma verificação correta, é importante que os transportadores e motoristas se preocupem com a manutenção do equipamento.

O disco diagrama, por exemplo, deve ser trocado a cada 24 horas ou a cada sete dias, dependendo do tipo de tacógrafo.

A função do equipamento, obrigatório por lei em caminhões com PBT acima de 4.536 kg e veículos de passageiros com mais de 10 lugares, é revelar todo o comportamento do profissional ao volante, como a velocidade desenvolvida, o tempo, distância percorrida e paradas para descanso. Por este motivo a fiscalização é a maneira mais eficaz para controlar o ritmo de trabalho dos motoristas, já que o equipamento grava todas essas informações em um disco diagrama. Após análise, o agente pode orientar o motorista e até aplicar multas caso haja registro de infrações. O condutor pode perder cinco pontos no prontuário(DG).